Essas plantas de crescimento rápido podem ser transformadas em ração nutritiva para animais.
Ecologicamente correto e hiper nutritivo, um novo superalimento aquático pode revolucionar a agrotecnologia. Cultivada em água, esta planta ocupa menos espaço e produz menos carbono do que plantas como a soja e a alfafa, que são tradicionalmente usadas como ração para vacas.
A startup californiana FYTO espera mudar a indústria leiteira com lemna, um tipo de lentilha d’água que pode ser cultivada em tanques aquáticos, informou Agfunder News.
Soja inovadora
O cultivo de lemna não requer o uso de terra, água ou combustíveis fósseis, de acordo com a Fast Company. O sistema de cultivo também elimina a necessidade de fertilizantes à base de petróleo, usando esterco de vaca e criando um sistema circular.
Lemna é altamente nutritivo com aminoácidos, minerais, ácidos graxos e vitaminas. Esta super planta poderia potencialmente substituir cerca de 50% da dieta das vacas. Isso é uma ótima notícia porque os primeiros testes sugerem que alimentar as vacas com a planta pode reduzir o metano nos arrotos das vacas.
“Queríamos inovar mais que a soja”, disse Jason Prapas, CEO da FYTO à Agfunder News.”O que o torna um candidato tão forte como fonte de proteína? Como poderíamos cultivar algo com características nutricionais ainda melhores e, ao mesmo tempo, reduzir a pegada de carbono? Encontramos nossa resposta nas plantas aquáticas.”
Como 77% da soja mundial é destinada à alimentação do gado, a startup decidiu testar suas super plantas aquáticas na alimentação de vacas leiteiras, de acordo com o TechCrunch. Em 2021, a FYTO executou seu primeiro programa piloto no norte da Califórnia usando lemna.
Automação Acelerada
Mas a FYTO não está apenas inovando o mercado de ração animal em termos ambientais, mas também está na vanguarda em termos de tecnologia, segundo a Fast Company. Todo o processo de cultivo e colheita é automatizado. As plantas são monitoradas por sensores e, quando prontas para serem colhidas, simplesmente saem do sistema. A água, sem as plantas, é então devolvida ao sistema.
O processo de automação foi, na verdade, em grande parte resultado da pandemia do coronavírus, informou o Agfunders News. Antes de a empresa se mudar para a Califórnia, a Fyto estava sediada em Massachusetts, mas a fazenda ficava no Maine.
Quando a pandemia paralisou e limitou o movimento, deixou a maioria dos membros da equipe longe das plantas que estavam estudando. Isso poderia ter sido um desastre, mas a equipe aproveitou a ocasião, acelerando seu crescimento
Tudo isto significa que a empresa poderá fornecer um produto amigo do ambiente, com a mais-valia de ocupar muito menos espaço do que as culturas forrageiras tradicionais. para o planeta e para as vacas.
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Fonte: Goodnet Foto: Pexels, Pixabay
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